sexta-feira, 16 de outubro de 2009

André Torres, o Fujão

“Num dia qualquer, saímos para trabalhar nas turmas; ao invés de trabalhar, extraviamos mato adentro, perto da casa do Bilinho, e não muito longe do presídio. Exatamente a uns setecentos metros de distância, Bilinho nos viu; foi imediatamente avisar ao diretor. Deram o alarme ...Eu e o Ronaldo corremos por entre as árvores ... Com os facões cortamos bambus da beira da praia .... Fizemos uma jangada, prendendo os bambus com tiras de lençóis, cobertores, barbante e cipó .... Preparamos dois remos .... Em duas horas fizemos a jangada e os remos ... Pegamos os facões, as camisas, as garrafas e os remos e colocamos sobre a jangada, em seguida empurramos a jangada para dentro d’água. Um de cada vez sentamo-nos na jangada, primeiro preocupados em não ter bambus suficientes para sustentar nosso peso. Notamos que agüentava. Remamos para nos afastarmos da praia. A noite não estava negra de impossibilitar nossa visão, o céu estrelado, a temperatura quente (...) André Torres

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